Entre as várias condutas possíveis para as quais os pais podem educar- e acima de tudo compartilhar- com os filhos, a maioria delas está vinculada a uma vida mais frugal, ou seja, valorizando os pequenos prazeres, experiências e objetos da vida.
Um exemplo simples, que faz todo o sentido em uma economia instável como a que vivemos, é recuperar o hábito da poupança: resgatar o velho cofrinho para guardar o dinheiro e voltar a usar o sistema da mesada. Além de criar o hábito de poupar, cria-se também uma noção de valor relativo para as crianças que, na maioria das vezes, apenas recebem, ao invés de adquirir com seus próprios recursos. Desta forma, aprendem a transacionar desde pequenos.
Usar de forma mais racional o carro; fazer pequenos deslocamentos a pé; ampliar as opções de entretenimento no bairro e em casa; criar novos momentos de diálogo na família; pesquisar, de forma participativa com os familiares, alternativas de turismo de menor custo e conseguir isso por consenso;revisar e compartilhar gastos; discutir o orçamento doméstico; estimular a poupança; olhar o cardápio do restaurante da coluna da direito para a esquerda; conferir as despesas quando lhe são apresentadas; não ter vergonha de poupar; controlar os meios de comunicação mais caros, etc...
Não estamos falando aqui apenas da forma como usamos o dinheiro, mas do significado que ele possa representar, ou ter, em nossas vidas.
Esta crise não é a última e nem será permanente. Mas os filhos devem ser preparados para encará-las durante todas suas etapas de vida.
(financenter, acesso em 21/03/2009)
CAMINHOS DE FERRO
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